Ok. Pára tudo. Leia novamente o que eu escrevi “churrasquinho da Mongólia”. Você pode imaginar que tipo de comida demoníaca é esta só pelo nome? Lembre-se que a Mongólia é o berço de bravos guerreiros, que dominaram as estepes. São pessoas que acordam de manhã e bebem gordura de cavalo derretida. Então, meu caro leitor. Estamos lidando com profissionais da “gastronomia Dumbo”.
Vamos ver as fotos e depois eu explico. Dê uma boa olhada:
Hehehe. Cruzes, meu. Isso aí é o seguinte. Pegue uma marmota ou cabra- geralmente eles preferem usar cabras, pois as marmotas contém pulgas que costumam transmitir a peste bubônica – Abra o seu orifício anal usando uma faca grande, e em seguida vire o bixo pelo avêsso, mantendo os pêlos, sujeira e tudo mais para o lado de dentro. Depois pegue a mutueira de tripas, órgãos e sangue que escorreu na etapa anterior e jogue tempero a gosto. Depois soque tudo dentro da cabra. Em seguida, quebre as pernas dela, arranque a cabeça e costure. O passo seguinte é pegar pedras, isso mesmo, PEDRAS, do chão, sem lavar nem, nada e colocar dentro da cabra, que a esta altura é apenas um saco de carne cheio de coisas nojentas dentro. Aí então leve ao fogo de uma fogueira e delicie-se, tentando evitar o vômito. As pedras aquecem e assam a cabra de dentro para fora. Não contém Glúten!
Cabeça de salmão podre
Comer cabeças de animais é algo primitivo. MAs o que dizer de cabeças de peixe fermentada, ou como eles chamam “cabeças fedorentas”?
Este prato é apreciado por nativos do Alasca. Eles pegam o salmão e enterram suas cabeças no chão ou em barris de plástico ou madeira com água (que não é trocada) e até sacos plásticos, onde as cabeças são colocadas em decomposição. Cerca de uma semana depois a pele das cabeças está tão podre que se desprende com facilidade das carcaças e esta carne é comida com apetite voraz, acompanhada de uma pasta feita com ervas. Devido aos casos de botulismo e doenças associadas ao ato de comer cabeça de peixe podre, as autoriadades sanitárias do Alasca fazem campanha para evitar o hábito, mas como é um prato culturalmente arraigado, tal como a nossa feijoada, ninguém dá a mínima e preferem correr o risco de morrer do que parar de comer cabeça de peixe podre.
ânus de javali
Nossa. Imagine só isso: Pegue um javali africano, mate, em seguida corte seu ânus e arranque seu intesino para fora. Em seguida enfie a mão para dentro do reto do animal e retire todo o excremento que puder. Jopgue o excremento fora, mas NÃO LAVE o intestino. Em seguida joge o intestino com o ânus do Javali morto numa fogueira e não se preocupe com a sujeira ou fuligem que irá grudar na sua comida. Minutos depois, quando o intestino estiver al dente, retire o do fogo, corte em tirinhas e sirva-se. Este prato é famoso entre os habitantes da Namíbia. Os restos de fezes de javali dão o toque mágico de sabor neste prato.
Três “squeeks”
O nome deste prato é praticamente uma piadinha. Basicamente trata-se de um prato bastante consumido nas províncias do interior na China. Sobretudo no Cantão.
O prato resume-se a filhote de rato vivo e cru. Tipo esses aí da foto. O nome de “três squeeks” se baseia no barulho que a comida faz. O primeiro “squeek” acontece quando você pega o ratinho recém nascido e ainda sem pelos e de olhos fechados com palitinhos. Ele toma um susto e dá um guincho. Em seguida, você escuta o segundo squeek quando molha o bicho no molho shoyu. Ele leva um susto com a mudança de temperatura e guincha. E o último Squeek você escuta dentro da sua cabeça, quando morde ele e em seguida engole. Há quem prefira egolir inteiro, para sentir o “prazer” de perceber o bicho agonizando no suco gástrico do seu estômago. Mas lá de dentro, não dá pra ouvir nenhum squeek.
Os ratinhos são apreciados porque sua carne é macia e seus ossos ainda são moles o suficiente para serem comidos com facilidade.
Cérebro de macaco vivo

Existem milhares de comidas nojentas de todos os tipos e origens, mas certamente que o Cérebro de macaco é uma das mais horrendas formas de se alimentar. Primeiro porque não há como negar que macacos são muito parecidos com humanos, pertencendo a uma certa linhagem comum. Então há um certo quê de comer o semelhante, um tabu multicultural.Há também o aspecto da maldade em si, pois o cérebro do macaco deve ser comido antes que o animal morra. O processo de produção desse “alimento” é tão grotesco quanto as torturas medievais:A cabeça do macaco é apoiada pelo seu pescoço em um suporte, dois pedaços de madeira com uma abertura semicircular de cada lado travam a cabeça na posição, mantendo o corpo numa espécie de caixa, que o impede de se debater. De forma que quando você coloca as madeiras apenas a cabeça do macaco fica para fora. Os pêlos ao redor da cabeça são então raspados com uma lâmina de barbear. Um pequeno formão e um martelo são usados para cortar rapidamente um círculo ao redor da coroa, ea parte superior da caixa craniana é então removida. Isso é feito bem na sua frente, e em seguida te dão uma colher de chá com o qual você começa a cavucar o miolo do animal ainda vivo. Você corta os pedaços do miolo quente do macaco e come como se fosse um musse ou pudim.Obviamente há riscos envolvidos no processo de comer um miolo de símio cru. Você pode pegar doenças como as encefalopatias espongiformes transmissíveis, do tipo Creutzfeldt-Jakob. O cérebro de macaco é comido no extremo oriente, sendo apreciado na China e em partes da Índia. Em alguns lugares o cérebro já vem separado do corpo do animal, servido em taças ou em pratos cobertos, para acentuar o aspecto dramático da iguaria. Quase sempre ele é comido cru, mas existem variações cozidas.
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